Na correria, alguns manifestantes tentaram entrar no hotel Linson, onde acabaram sendo detidos. Ao final da operação, 128 pessoas acabaram presas e saíram dali em um ônibus da polícia.
Pelo Twitter, o governador Geraldo Alckmin criticou os manifestantes: "Digo com alegria que esses vândalos não mancharam um dia que foi inteiro de festa para esta cidade corajosa e orgulhosa de seus valores. Como a imensa maioria dos brasileiros de São Paulo, condeno com energia os atos de violência e vandalismo registrados nesta noite."
Manifestação
A corretora Elisabeth Monteiro, de 65 anos, decidiu acompanhar o protesto, mesmo sem concordar com a tática Black Bloc. "Eu acho muito violento. Seria bom se fosse pacífico", diz. "O povo tem que aprender a votar, mas votar em quem?"
A insatisfação com os políticos motivaram um dos gritos de guerra. Os alvos foram a presidente Dilma, o governador Alckmin e o prefeito Haddad.
A frase "Quem não pular quer tarifa", comum nas manisfestações de junho do ano passado, foi adaptada para "Quem não pula é facista". Outro grito comum foi: "Da Copa, da Copa eu abro mão. Eu quero é dinheiro para Saúde e Educação."
Como o dia era de feriado de aniversário da cidade, a maioria dos estabelecimentos estava fechada. Outros, cerraram as portas com a chegada dos manifestantes, como foi o caso do shopping Light, no Anhangabaú.
O frei franciscano Agnus Hostiam, que já havia participado de uma dezena de manifestações no ano passado, se juntos aos Black Blocs. "Violenta é a polícia, quando pisa na boca do neguinho na Cracolândia até que chegue a viatura", afirma. "Eu gosto de futebol, mas primeiro é preciso cuidar da saúde."
FONTE: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2014-01-25/manifestacao-contra-copa-no-brasil-reune-cerca-de-500-no-masp.html