algumas histórias de amor são tão improváveis que facilmente soariam piegas em um livro ou filme, isso se não fossem montadas de maneira cuidadosa, delicada, respeitosa. Na ficção, você questiona a verossimilhança: não, não há paixão assim. maniqueísmo barato. na vida real, o que faz? admira. respeita. reflete. se emociona, repassa. na vida real, histórias assim fazem sentido porque são reais e só por isso, pois se você parar um instante e tentar buscar nexo, tentar buscar embasamento teórico – baseado nas “leis” da literatura, do cinema, do teatro – dificilmente encontrará.
Fred. 96 anos. 75 de casado. Lorraine, sua esposa, falecera um mês antes de ele escrever a tal carta. Perdido, sem rumo, “não perecendo certo” (palavras dele), o velhinho tomou ciência de um concurso de música que o estúdio “Green Shoe” realizava na comunidade, onde os participantes precisavam carregar um vídeo cantando sua música no youtube. Naturalmente, não foi esse o caminho que a história tomou forma, visto que o viúvo enviou uma carta, onde ele relatava sua história e ganhava o coração do pessoal do concurso.
“Uma carta de Fred”: uma história de amor quase centenária que resultou em uma música eterna
Fred. 96 anos. 75 de casado. Lorraine, sua esposa, falecera um mês antes de ele escrever a tal carta. Perdido, sem rumo, “não perecendo certo” (palavras dele), o velhinho tomou ciência de um concurso de música que o estúdio “Green Shoe” realizava na comunidade, onde os participantes precisavam carregar um vídeo cantando sua música no youtube. Naturalmente, não foi esse o caminho que a história tomou forma, visto que o viúvo enviou uma carta, onde ele relatava sua história e ganhava o coração do pessoal do concurso.
a sinceridade das palavras de Fred, a lucidez com que ele expõe seu amor é tanta que eu me vejo sem palavras pra tentar descrever algo que ele faz tão bem no vídeo. Infelizmente, ainda não há um versão ing/port, mas existe ing/ing, o que já ajuda quem tem um pouco mais de dificuldade no idioma.
a história de Lorraine e Fred provavelmente trará algumas lágrimas ou alguns narizes ardentes (como o meu) e, mediante a tanto assunto pesado e triste que tratamos por aqui, divulgar essa história literária publicada pela “vida real” é um alento e uma descoberta do green shoe. e eu recomendo fortemente que você, após assistir o vídeo, leia o excelente texto sobre amor da querida Ana Idris:
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